Vitamina D: o que é, benefícios e onde encontrar

O que é a Vitamina D?

A vitamina D é na verdade um pró-hormônio, já que o nosso corpo pode sintetizá-la com a ajuda da luz solar. Por ser um nutriente essencial, desempenha um papel importante na saúde óssea, imunidade, função muscular e muitos outros processos biológicos.

Infelizmente, muitas pessoas não consomem quantidades adequadas desta vitamina, podendo levar a deficiência e, consequentemente, problemas de saúde. 

Neste artigo abordaremos os benefícios, as consequências de estar deficiente, os alimentos em que ela está presente, como é a suplementação e sua relação com o sol.

Benefícios

Muitos são os benefícios para a saúde. Primeiramente ao ajudar na absorção de cálcio e fósforo, ela se torna essencial para a saúde óssea. Além disso, também é importante para a função muscular, desempenha um papel importante na imunidade, combatendo infecções e doenças. Algumas pesquisas sugerem que pode ajudar a prevenir doenças autoimunes, como esclerose múltipla e lúpus.

Deficiência

A hipovitaminose D é mais comum do que pensamos. De acordo com a OMS, trata-se de um problema de saúde global, afetando cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo. 

A falta de exposição solar, idade avançada, dieta pobre em vitamina D e obesidade são fatores que podem contribuir para esta deficiência e, consequentemente, acarretar problemas de saúde como osteoporose, fraqueza muscular, dor nas articulações e aumento do risco de quedas e fraturas, principalmente em idosos.

Segundo algumas pesquisas, a vitamina D também desempenha um importante papel no humor e na saúde mental e sua deficiência tem sido associada a um aumento do risco de depressão. Outras pesquisas sugerem que a vitamina D pode ter um papel importante na fertilidade e na saúde reprodutiva, já que sua deficiência pode afetar a função ovariana em mulheres e a qualidade do esperma em homens.

Alimentos ricos em vitamina D

A vitamina D é encontrada naturalmente em alguns alimentos, incluindo peixes gordurosos, como salmão, atum e cavala, gema de ovo, cogumelos e, também, em alimentos fortificados, como leite, suco de laranja, cereais e iogurte. No entanto, é difícil obter quantidades adequadas apenas com a alimentação, especialmente para aqueles que têm restrições alimentares ou não consomem peixes.

Suplementos

A suplementação é indicada para pessoas com hipovitaminose D (níveis de 25(OH)D inferiores a 20 ng/mL). Algumas condições clínicas aumentam as chances de terem os níveis desta vitamina diminuídos, são elas:

  • idade avançada;
  • obesidade;
  • pele negra ou morena;
  • uso constante de barreiras (filtro solar, vestimentas etc);
  • baixa exposição solar (por conta do risco de câncer de pele, lúpus eritematoso sistêmico etc);
  • insuficiência hepática, doença renal crônica ou raquitismo dependente de vitamina D;
  • uso de determinados medicamentos;
  • baixa absorção intestinal. Por exemplo: pessoas com doenças inflamatórias, doença celíaca, fibrose cística, doença de Crohn, insuficiência pancreática, entre outras, além dos que realizaram cirurgia bariátrica.

Os suplementos são uma forma conveniente e eficaz de aumentar a ingestão de vitamina D e estão disponíveis em forma de cápsula, comprimido ou líquido. Vale lembrar que a dosagem recomendada varia de acordo com a idade e a condição de saúde de cada pessoa, mas é importante conversar com um médico antes de começar a tomar suplementos, especialmente se você faz uso de medicamentos.

Vitamina D e o Sol

A forma natural de se obter vitamina D é por meio da exposição solar, já que é produzida quando os raios ultravioleta B (UVB) do sol entram em contato com a pele exposta. Para isso, é recomendado que as pessoas exponham seus braços, pernas e rosto ao sol durante cerca de 10 a 15 minutos por dia, sem protetor solar, para garantir uma produção adequada de vitamina D, mas o tempo de exposição ao sol pode variar dependendo do local e da época do ano, e pode ser necessário aumentar o tempo de exposição em alguns casos.

No entanto, a exposição solar também tem riscos, como o envelhecimento precoce da pele e o aumento do risco de câncer de pele. Por isso, é importante encontrar um equilíbrio entre a exposição ao sol suficiente para obter vitamina D e a proteção contra os raios UV prejudiciais. 

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